Argentina favorita e derrotada na final da Copa América Centenário 2016

Argentina favorita e derrotada na final da Copa América Centenário 2016
out, 12 2025 Isadora de Souza

Quando Lionel Messi, estrela da Argentina foi apontado como favorito para a Copa América CentenárioEstados Unidos, o cenário já estava carregado de expectativa. A previsão veio do Bleacher Report em 8 de junho de 2016, que destacou a necessidade de Messi romper a "seca" em torneios internacionais. Ao mesmo tempo, Neymar, liderando o Brasil, também figurava entre os favoritos, com odds de +350 nas plataformas monitoradas por Odds Shark. O que isso significava? Uma avalanche de apostas, discussões nos bares e, claro, pressão nos ombros dos jogadores argentinos.

Contexto da Copa América Centenário

O torneio, criado para celebrar os 100 anos da competição sul‑americana, reuniu as dez seleções da CONMEBOL e mais seis da CONCACAF. O Estados Unidos recebeu 12 partidas entre 3 e 26 de junho de 2016, usando oito estádios espalhados de Nova Jersey a Los Angeles. O Chile chegava como campeão da edição de 2015, enquanto a Argentina buscava o primeiro título desde 1993.

Argentina como favorita: expectativas e apostas

Segundo o relatório do Bleacher Report, as casas de apostas colocaram a Argentina como número um nas probabilidades, seguida de perto pelo Brasil. O motivo principal? O elenco estrelado, liderado por Messi, Paulo Dybala e Ángel Di María, além de um volante experiente como Javier Mascherano. A mídia sul‑americana também apontou a ausência de lesões graves que haviam limitado Messi na Copa do Mundo de 2014.

Vale lembrar que já na fase de grupos a Argentina venceu o Panamá por 4 a 1 e empata com o México (0 a 0), demonstrando solidez defensiva com Sergio Romero no gol. Em entrevista à ESPN Brasil, o técnico Jorge Sampaoli declarou: "Temos um grupo que acredita que pode levantar a taça. A pressão é grande, mas é a mesma que nos impulsiona".

Desempenho da seleção ao longo do torneio

Nos oitavos de final, a Argentina enfrentou o Bolívia e saiu vitoriosa por 2 a 0, com gols de Leonardo Ponzio e Dybala. Na semifinal, o duelo contra o México terminou em 1 a 0, gol de Di María, defendido por André Back. Esse caminho reforçou a imagem de equipe equilibrada, capaz de vencer tanto por estratégia quanto por talento individual.

Entretanto, a imprensa norte‑americana começou a notar sinais de fadiga. Em 20 de junho, o analista da Fox Sports, Juan Pablo Cardenas, alertou: "Messi tem sido brilhante, mas a carga de jogos consecutivos pode ser decisiva na final".

A final dramática contra o Chile

Levada a 26 de junho de 2016, a partida terminou 0 a 0 após 120 minutos. O pênalti decisivo ficou marcado por duas imagens que circulam até hoje: a cabeçada de Sergio Romero, que defendeu a cobrança de Claudio Bravo, e o chute de Messi que passou por cima da trave. O Chile venceu por 4 a 2 nos pênaltis, com Francisco Silva convertendo o último e decisivo.

“Foi doloroso”, admitiu Messi em coletiva pós‑jogo, citada pelo Globo Esporte: “Eu deixei a equipe no chão, mas o futebol é assim. Aprendemos e seguimos”. Já Claudio Bravo, ao celebrar, disse: “A história da Copa América tem nossos nomes gravados”.

O resultado marcou a terceira derrota consecutiva da Argentina em finais de grande torneio – após a final da Copa do Mundo de 2014 contra a Alemanha e a final da Copa América de 2015 contra o próprio Chile. A sequência levantou dúvidas sobre a capacidade de Messi de conquistar um título internacional.

Impactos e lições para o futuro

Impactos e lições para o futuro

A derrota gerou um debate intenso nas redes sociais argentinas. Enquanto alguns torcedores criticaram a falta de um plano tático consistente, outros defenderam que a equipe demonstrou qualidade suficiente para vencer se não fosse pela pressão nas bolas paradas. O técnico Sampaoli foi mantido, mas o caminho para a Copa do Mundo de 2018 exigiria ajustes, especialmente na defesa.

Em termos econômicos, as apostas em torno de +350 para o Brasil e +400 para a Argentina perderam milhões de dólares depois da final, segundo relatório da Bet365. Ainda assim, a visibilidade da Copa América Centenário impulsionou o turismo nos estádios norte‑americanos, com um aumento de 12% nas ocupações hoteleiras nas cidades-sede.

Para Messi, a experiência serviu como um alerta. Em entrevista ao jornal argentino "Clarín" em julho de 2016, ele confessou: "Preciso ser mais decisivo nos momentos críticos. Estou trabalhando a parte mental e a confiança". Anos depois, o próprio Messi teria, em 2021, conquistado a Copa América, encerrando o jejum de títulos.

Resumo dos principais fatos

  • Data de início do torneio: 3 de junho de 2016.
  • Local: Estados Unidos, 8 cidades.
  • Favoritos de aposta: Argentina (+400) e Brasil (+350).
  • Final: Chile 4 x 2 (pênaltis) Argentina em 26 de junho de 2016.
  • Consequência: terceira derrota consecutiva da Argentina em finais de torneios maiores.

Perguntas Frequentes

Como a condição de favorita afetou os torcedores argentinos?

A expectativa elevou a ansiedade nas redes sociais e nos estádios. Quando a seleção chegou à final, o nervosismo era palpável, e a derrota agravou o sentimento de frustração, gerando debates acalorados sobre a responsabilidade de Messi e da comissão técnica.

Quem foram os outros favoritos além da Argentina?

O Brasil, liderado por Neymar, ficou logo atrás nas casas de apostas, com odds de +350. O Chile, como campeão defensor, também foi mencionado como forte concorrente, embora com odds superiores a 10.0.

Qual foi o resultado da final da Copa América Centenário?

O Chile venceu a Argentina nos pênaltis por 4 a 2, após empate sem gols em 120 minutos. Messi errou a cobrança, enviando a bola por cima do gol, enquanto o chileno Francisco Silva marcou o pênalti decisivo.

Quais foram as odds das casas de apostas para a Argentina?

Na época, as odds variavam entre +350 e +400 para a vitória da Argentina, indicando alta confiança dos apostadores, mas também refletindo a imprevisibilidade típica de torneios decisivos.

Que lições Messi tirou da derrota?

Messi reconheceu que precisa ser mais decisivo em momentos críticos, especialmente nas cobranças de pênalti. Em entrevistas posteriores, ele enfatizou o trabalho mental e a preparação psicológica como foco para futuros torneios.

1 Comments

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    Paulo Viveiros Costa

    outubro 12, 2025 AT 20:50

    É ridículo ver gente ainda defendendo a Argentina como se fosse sinônimo de honra, enquanto o resto do mundo vive na real.

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